Catarina Gomes
Catarina Gomes é autora de quatro livros de não-ficção e de um romance. Com Furriel não é nome de pai quebrou um tabu, contando pela primeira vez a história dos filhos que os militares portugueses tiveram com mulheres guineenses, angolanas e moçambicanas durante a Guerra Colonial portuguesa e que deixaram para trás. A obra deu origem à série documental da sua autoria Filhos de Tuga (RTP1). Antes, Em Pai, Tiveste Medo? abordara a forma como a experiência do conflito chegou à geração dos portugueses filhos de ex-combatentes. Em Coisas de Loucos mergulha nas vidas de oito doentes psiquiátricos a partir de objectos pessoais que estes deixaram para trás no primeiro manicómio português. O livro foi adaptado a teatro. As três obras foram incluídas no Plano Nacional de Leitura. O seu primeiro romance Terrinhas, cujo fio condutor são as batatas que os pais da protagonista traziam todos os anos da aldeia de infância, venceu o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís. Na sua última obra, Um dedo borrado de tinta, conta a história de pessoas que nunca puderam aprender a ler. Foi jornalista do diário Público durante quase 20 anos. Recebeu alguns dos prémios nacionais mais importantes da área, como o Gazeta. Foi duas vezes finalista do Prémio de Jornalismo Gabriel García Marquez e foi-lhe atribuído o Prémio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha. Tem o Master em Media and Communications pela London School of Economics. Foi uma das escritoras convidadas a fazer parte do Iowa International Writing Program. O seu site é www.catarina-gomes.com
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Fotografia de © Daniel Rocha

Membro honorário
© Clube das Mulheres Escritoras