Lénia Rufino
Nasci em Lisboa, em 1979. Cresci nos subúrbios, rodeada de livros, apesar de ser filha de pais que não eram leitores ávidos. Não tendo irmãos, os livros cedo se tornaram a minha companhia preferida.
Estudei Publicidade e Marketing, mas devia ter estudado Psicologia Criminal, a minha grande paixão a par da escrita: deem-me psicopatas e homicídios e eu fico entretida durante horas! Aos dez anos escrevi o meu primeiro conto e decidi que, um dia, haveria de ser escritora. Demorei trinta e dois anos a conseguir.
Quando não estou a escrever, é provável que esteja a fazer revisão de textos ou tradução. Ou a trabalhar no meu emprego oficial, porque viver da escrita é um sonho que ainda está por concretizar.
Livros
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O LUGAR DAS ÁRVORES TRISTES
Romance
Manuscrito, 2021
Isabel não tinha medo dos mortos. Gostava de passear por entre as campas do cemitério, a recuperar as histórias da morte daquelas pessoas. Quando a falta de alguma informação lhe acicatava a curiosidade, perguntava à mãe, Lourdes, de que tinha morrido determinada pessoa da aldeia.
Quando esta se recusa a dar-lhe uma resposta sobre uma mulher chamada Eulália, Isabel inicia uma busca por esclarecimentos. Só que ninguém quer falar sobre o assunto e, inesperadamente, Isabel vê-se confrontada com uma teia de mentiras, maldade, enganos e crimes que a levam a compreender o passado misterioso da mãe e a sua forma quase anestesiada de viver.
Um romance de estreia profundamente sagaz e envolvente que faz um retrato do interior português preso na tradição religiosa da década de 1970.
Críticas:
«Ser um leitor voraz dá frutos. E a Lénia Rufino é uma leitora voraz que se tornou escritora. A história de Isabel e Lurdes - de uma filha que descobre a mãe através dos seus diários -, desenhada contra o cenário de uma peculiar aldeia portuguesa, faz de O Lugar das Árvores Tristes um belo livro sobre o passado, a memória e os segredos que brotam do fundo das páginas.»
João Tordo
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