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CONFERÊNCIA

A  PALAVRA ESCRITA, ​A MULHER E A PAZ

FUNDAÇÃO JOSÉ SARAMAGO | 8 DE MARÇO 2025

3.ª Sessão | 14h00 - 15h00

A PALAVRA ESCRITA E A VISIBILIDADE DO INVISÍVEL

Neste painel, exploramos, com base na importância que a criação do «outro» tem na promoção da violência, o poderoso papel que a palavra escrita tem na desconstrução dessa ideia. Tanto a não-ficção como a literatura, com recursos diferentes, são poderosas ferramentas de humanização do indivíduo de outra raça, género, religião, cultura. Assim, convidámos autores e jornalistas a refletir sobre o modo e consciência (ou inconsciência) com que se faz esta desconstrução, e na repercussão que sentem (ou não) que a palavra tem nessa matéria.

«O que eu quero é mostrar o que está escondido.» 

José Saramago, entrevista sobre O Ensaio Sobre a Cegueira  

Palestrantes

© Filipe Ferreira

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Gisela Casimiro

Escritora
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Isabela Figueiredo

Escritora
Moderadora
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Marta Vidal

Jornalista
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Rita Canas Mendes

Escritora

Gisela Casimiro​ nasceu em Bissau, em 1994. É escritora, artista, tradutora, performer e ativista. Publicou os livros de poesia Erosão e Giz, e o livro de crónicas Estendais. Traduziu e prefaciou Irmã Marginal, de Audre Lorde. Coordena, com Teresa Coutinho, o Clube de Leitura do Batalha Centro de Cinema. É autora de Casa com Árvores Dentro, encenada por Cláudia Semedo, e coautora e intérprete de Set The Table, de Raquel André e Cristina Carvalhal. Apoiou a dramaturgia de Blackface!, de Marco Mendonça, e também a criação de Belonging, de Raquel André. Trabalhou ainda com Ana Borralho & João Galante, mala voadora, Sónia Batista e Romeo Castellucci. Expôs as suas obras n’O Armário, Balcony, ZDB – Zé dos Bois, Galerias Municipais do Porto e  de Lisboa, Galeria Municipal de Almada, MACE – Museu de Arte  Contemporânea de Elvas, Reocupa, Appleton e Museu Afro-Brasil Emanoel Araújo. É membro fundador da UNA - União Negra das Artes.

Isabela Figueiredo nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, hoje Maputo, em 1963, filha de portugueses oriundos da zona Centro-Oeste de Portugal. Após a independência de Moçambique, em 1975, rumou a Portugal. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Especializou-se em Estudos sobre as Mulheres na Universidade Aberta. Trabalhou como jornalista no Diário de Notícias entre 1988 e 1994, onde foi também coordenadora do suplemento DN Jovem. Foi professora de português no ensino secundário. Escreveu Conto É Como Quem Diz, novela que recebeu o primeiro prémio da Mostra Portuguesa de Artes e Ideias, Caderno de Memórias Coloniais, cuja edição francesa foi finalista do Prémio Femina Estrangeiro, e A Gorda, obra que recebeu o Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues. Os seus livros estão publicados em França, Itália, Alemanha, Espanha e Brasil e alcançaram grande êxito junto do público e da crítica, especialmente em Portugal e no Brasil, sendo constantemente reimpressos. Em 2022, publicou Um Cão no meio do Caminho, o seu mais recente romance que é também já um sucesso de vendas. Escreve regularmente para o seu blogue Novo Mundo.

Marta Vidal é uma jornalista independente que trabalha entre Portugal e o Levante. As suas reportagens foram publicadas no The Guardian, Al Jazeera, Washington Post, BBC, Público e Expresso. Procura, através da escrita, denunciar situações de opressão, injustiça e destruição ambiental, e contar histórias que inspirem solidariedade, empatia e esperança. Recentemente recebeu o Prémio Gazeta de Imprensa por um trabalho sobre observadores de aves em Gaza, publicado pelo Expresso na primavera de 2023.

Rita Canas Mendes​ nasceu em Lisboa, em 1984. Formou-se em Filosofia e tem uma pós-graduação em Edição. Depois de ter trabalhado em diversas editoras, atualmente dedica-se à tradução literária – tendo traduzido obras de Margaret Atwood, Lucia Berlin, Patricia Highsmith e Edna O’Brien, entre outros – e à escrita. Tem nove obras publicadas, todas em áreas distintas, do guia prático ao livro infantil, passando pela poesia. Em 2021, ganhou uma Bolsa de Criação Literária. Em 2024, publicou o seu primeiro romance, Teoria das Catástrofes Elementares, e esteve em residência artística em Paris e Maputo. É membro do Clube das Mulheres Escritoras. Mais informações aqui.

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